na noite 
quente
as telhas cantam
com os pingos de chuva
gelada
e eu danço
solitário,
mas muito bem acompanhado,
obrigado,
pela alegria
que se espalha
no mormaço.
os olhos,
quase 
fechados,
iludem e confundem
o corpo que gira,
enquanto flashes
passeiam
psicodelicamente
criando trilhas 
reluzentes
e incostantes 
de luz
agora,
no chão,
caído,
o vento frio
arrepia
e as roupas coladas ao corpo
desenham um nu
pudico
enquanto a mente
voa
ao som de iamamiwhoami 
t
renasço,
então,
e a realidade transformada
assusta.
nada de livros queimados
teses e teorias
destruídas
apenas 
o mesmo
de sempre.
respiro,
já é dia...
Isaac Ruy

Lindo...
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