A bailarina, desiludida,
apertou o corpete novo, escolheu o mais belo tutu, vestiu a meia, prendeu o cabelo num coque apertado, se maquiou, colocou a sapatilha de ponta, deu um laço em cada fita, passou a corda no pescoço
e deu sua última pirueta pendurada no ventilador de teto
- a pirueta mais longa de toda sua carreira.
Isaac Ruy
Aiiii... Que triste!
ResponderExcluirque triste não, que lindo!
ResponderExcluirLindo e triste...
ResponderExcluirPoesia mórbida também vale.
ResponderExcluir((abraços))