Silêncio.
Deitado no sofá fingia que lia enquanto as lembranças passeavam pelas pernas, peitos e bunda da nova professora da escola.
A noite estava tão quieta que seria possível ouvir os pensamentos, pensou.
Tratou de ligar a TV, a avó estava na sala tricotando e, apesar de ter péssima audição, preferia não correr riscos.
Avó tem dessas coisas de saber o que os mais novos pensam. Se ouviu alguma coisa não sei, mas lhe lançou um olhar desconfiado por cima dos óculos.
Tratou de pensar em como gostava da comida dela.
Estranho.
Agora ganhou um sorriso banguela da velha.
Issac fiquei sem palavras com sua apresentação no Senai de São José do Rio Preto, há eu estava la (afs como se isso fosse importante), mas olha parabéns pelo blog e por ser uma das raras vozes que ainda propaga a importancia de ler e escrever... Eu estou no mesmo barco que você, como aquele barquinho de papel (o que que custa sonhar?).
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