27 maio 2010

Covardia

Sentimentos presos,
sorrisos e boas novas,
lágrimas e más notícias
perdidas no tempo
e na memória de cartas que nunca foram escritas.


Isaac Ruy

23 maio 2010

Nanocrônica

       Depois de alguns dias sem publicar nada por falta de idéias novas, publicou uma nanocrônica que discorria, de forma superficial e sem detalhes, sobre o fato.
       E asssinou embaixo como se tivesse sido original ou como se alguém se interessasse.

Isaac Ruy

13 maio 2010

Fluxo I

tanta coisa passava na sua cabeça naquele instante que não conseguia raciocinar muito bem afinal o que ele poderia querer com ela ali naquele lugar porque nunca tinha ido até ali mesmo com a bela paisagem que podia-se ver daquele ponto nunca tinha ido até ali com ninguém era estranho uma atitude estranha realmente por isso trouxe a faca no bolso era sempre bom estar prevenida contra qualquer tentativa estranha que pudesse vir daquele homem mesmo que trocassem olhares e sorrisos de vez em quando era muito estranho marcar um encontro em um lugar estranho ele chegou atrasado mas sorrindo como sempre aquele sorriso que sempre deixava ela sem saber o que fazer de repente antes de dizer qualquer coisa fez um movimento que realmente a surpreendeu e antes que pudesse finalizá-lo ela já estava com a faca em seu peito perfurando diversas vezes e depois correndo sem ao menos ver as belas flores amarelas que ele trazia escondidas no casaco

Isaac Ruy
 

Me peguei a lembrar de uma amiga e sentir saudades também... me lembrei também de um texto que ela escreveu, "Máquina de Limpeza", que era realmente muito interessante e que, quem sabe se ela autorizar, eu publico aqui também um dia... 
Enfim, o texto dela me inspirou a escrever o meu, publicado acima, não pela temática, mas pelo estilo... adoro me sentir inspirado...
Aliás pretendo que, assim como os dela, esse seja o primeiro de uma série...
Beijos Paula!

01 maio 2010

Vingança

Foi surpreendida pelo encarar de oito olhos atentos e ameaçadores.
Assustada e apressada, pegou a única arma que estava a seu alcance: o sapato de sair.
Com apenas um golpe a aranha se transformou em vestígio na sola do sapato.
Mas a morte ainda era pouco.
Foi para o baile e dançou a noite toda sobre o cadáver.

Isaac Ruy